segunda-feira, 1 de março de 2010

Tem que saber distinguir

Os analistas de futebol não sabem diferenciar merecimento de competência numa partida

Em diversas oportunidades eu já ouvi dos comentaristas de futebol (e pode acreditar, mesmo não concordando eu ainda ouço esses caras) que determinada equipe mereceu a vitória por ter tido mais posse de bola ou ter atacado mais etc.
Não acredito em merecimento no futebol, acredito em competência. Não adianta nada ter mais posse de bola, mais tempo na área do adversário e não marcar.
Ontem na Vila Belmiro o Santos teve mais posse de bola e atacou mais o Coringão. Porém, devido à incompetência dos seus atacantes e da ótima atuação de Felipe fez apenas 2 gols.
E você leitor do blog deve estar se perguntado o porquê da abordagem desse assunto. Explicarei agora.
O Coringão foi VISIVELMENTE roubado na partida de ontem. Desde o primeiro minuto, (copio Mano Menezes) o juiz deixou bem claro seus critérios de arbitragem: Para o Santos tudo, a favor do Corinthians nada.
No final do jogo ouvi poucos comentaristas das rádios e TVs dizerem que o árbitro interferiu no placar do jogo. Pelo contrário, esses tais comentaristas só diziam que devido ao volume de jogo, mais posse de bola no ataque e etc e tal o Santos mereceria a vitória.
Será? O goleiro Felipe é pago para defender todas as bolas que chegarem a sua meta. Isso não é favor é obrigação em sua profissão.
Se o Santos ficou 90 minutos pressionando e não conseguiu marcar mais gols é porque foi incompetente.
Se o Corinthians não conseguiu marcar mais que um gol, porque o juiz distribuiu cartões amarelos para quase todo o time e ainda expulsou dois jogadores é porque o árbitro foi incompetente.
Se o Corinthians quisesse ficar 90 minutos em seu campo de defesa esperando o Santos, marcasse apenas um gol e não tomasse nenhum, é porque o Corinthians teve a competência de sair de campo com 1 tento a mais que seu adversário.
Não se podem ignorar erros de arbitragem (e ontem foram vários) porque um time jogou melhor ou pior que o outro.
Mesmo porque quem define o que é melhor ou pior no futebol é o placar final, não a quantidade de jogadas criadas e posse de bola.
Acordem “profissionais” do jornalismo esportivo.Corinthians, nada é mais bonito!

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