quarta-feira, 20 de maio de 2009

Fluminense, o clube mais beneficiado do Brasil

O Tricolor das Laranjeiras já foi um dia time grande. Na década de 90 acumulou três rebaixamentos e várias viradas de mesa.

O ano era 1996. O Grêmio disputou a final do campeonato brasileiro contra a Portuguesa e sagrou-se bi-campeão do torneio. Destaques daquele ano, além dos finalistas foram Atlético-MG, Cruzeiro e Palmeiras positivamente e o Fluminense que caiu. Caiu e não jogou a segundona em 1997. A primeira maracutaia carioca.

Em 1997, os finalistas do brasileirão foram Vasco e Palmeiras. A equipe cruzmaltina sagrou-se campeã depois de dois empates sem gols. E o Flu, que deveria ter jogado a segundona, mas não jogou, caiu de novo.

No ano seguinte o campeão foi o Coringão. Que saudades daquele esquadrão. Ney, Índio, Batata, Gamarra e Sylvinho, Vampeta, Rincón, Marcelinho e Ricardinho, Luizão e Edilson. Tinha também o Dinei que entrava no segundo tempo de resolvia as partidas. E nesse mesmo ano de 1998, o "grande" Fluminense conseguiu cair para a TERCEIRA divisão. Acompanhe comigo. Em três anos, foram três rebaixamentos.

Em 1999 o Fluminense venceu a terceirona. Mas, o mais engraçado, pra não dizer trágico, foi que no ano seguinte o clube disputou a primeira divisão, numa armação carioca na chamada Copa João Havelange.

Essa é a tragetória gloriosa do Tricolor das Laranjeiras. Para o bem do futebol o Coringão deve atropelar esse time, que tem uma das histórias mais sujas do futebol brasileiro.

Vai Corinthians!!!

Ponte guerreira

Numa partida heróica, a equipe de campinas mostrou garra e determinação. Jogou como nunca, mas perdeu como sempre.

Quem assistiu ao jogo de ontem entre Coritiba e Ponte Preta, pelas quartas de final da Copa do Brasil, poderia jurar que o time local jogava de preto e os visitantes de branco.
Desde o primeiro minuto a Ponte Prete se impôs em campo, marcando a saída de bola do Coxa e criando diversas oportunidades.
Confesso à vocês que não sei a maioria dos nomes dos jogadores pontepretanos, mas os destaques foram os meiocampistas que jogavam com a camisa 8 e 7.
O Coritiba, apesar de ser dominado a maioria do tempo, também criou algumas oportunidades. Mas no gol da Ponte havia uma aranha. Aliás, o goleiro Aranha. Com lindas defesas, mostrando muita técnica e elasticidade ele assegurou o 0 a 0 no final do primeiro tempo.
Na segunda etapa pouca coisa mudou. A Ponte precisava marcar pelo menos um gol e continuou com a ronda no gol dos curitibanos. Marcelinho e Carlinhos Paraíba não conseguiam furar o sistema defensivo campineiro.
O jogo estava quase no final, mas o empate sem gols eliminaria a Ponte que, em casa, empatou por 2 a 2. Quando num cruzamento, quase na marca do escanteio, de Marcelinho Paraíba, o centroavante Ariel se antecipou ao zagueiro e de cabeça colocou no canto. Aranha se esforçou num lindo salto, mas nada pode fazer.
Final de jogo e a Ponte foi eliminada mais uma vez.
É difícil aceitar a derrota e tentar tirar dela algum proveito. Mas, se a equipe campineira mostrar esse bom futebol na série B, volta com tranquilidade para a primeira divisão.