segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Pedido desesperado

Torcida são-bambina lança campanha para que elas mesmas apóiem o time.

Hoje li na capa do diário Lance! que um torcedor dos bambis lançou uma campanha na internet com a frase clichê “Eu Acredito”.
Na tal campanha, a grande (não sei de onde elas tiraram isso) torcida são-bambina é convocada a comparecer ao Morumbambi para apoiar o São Paulo na semi-final da Taça Libertadores.

Que ridículo!
Nunca vi, li ou escutei algum dirigente, torcedor ou jogador corintiano pedir para que a Fiel fosse a um determinado jogo apoiar o Coringão.
É como pedir a um médico que ele atenda um paciente enfermo, ou que um bombeiro apague algum incêndio na cidade.

Torcida que se julga grande e presente nos estádios tem o DEVER de esgotar os ingressos, lotar o estádio e apoiar o time sem parar.
Depois elas ficam bravinhas de serem chamadas de bambis.

Mas torcida são-bambina é mais previsível e INFIEL do mundo. Caso o SP passe pelos Cholorados na quinta-feira, elas sairão às ruas com suas camisolas todas eufóricas. Porém, se os bambis forem desclassificados...
Torcida grande, que apóia o tempo todo e é fiel só tem uma.

Fiel torcida corintiana!

É hora de trocar

Capitão William está comprometendo o bom desempenho da zaga corintiana

A gratidão é uma virtude do homem.

A Fiel torcida agradece o zagueiro e capitão William pelos serviços prestados em favor do Sport Club Corinthians Paulista.
Porém novas contratações foram feitas, o tempo passou, Mano Menezes também já passou pelo Coringão e quem não pode passar com tanta facilidade pela nossa zaga é o ataque adversário.
Chicão é, com certeza, o melhor zagueiro do Brasil e deve permanecer no Corinthians - claro que se ele quiser - até o fim da carreira.
William já passou da hora de parar. O quarto zagueiro do Coringão está muito lento e é um convite de boas vindas aos atacantes.

Ontem, no Pacaembu, o camisa 4 do Timão deu vários sustos na Fiel torcida.
Espero que Adilson Batista substitua William por Leandro Castán – que não é lateral esquerdo, posição que atuou ontem.
Mano Menezes tinha William como seu atleta de confiança.

Adilson precisa encontrar o seu.
William e tantos outros atletas passam, o Corinthians é grande e eterno.
Valeu pela ajuda Capitão.

Corinthians, eternamente dentro dos nossos corações.

Um novo velho hábito

Assistir ao dérbi no Pacaembu traz de volta o clima dos grandes jogos dos anos 1940, 1950 e 1960.
Nascido em 1981, comecei a acompanhar os grandes clássicos paulistas nos anos 1990, no Morumbi, onde os jogos ocorriam sem distribuição de ingressos por porcentagem para as torcidas. Quem chegasse primeiro e em maior número dominava as arquibancadas.
Obviamente que a Fiel torcida – a maior de todas – sempre foi mais presente nesses jogos. Mesmo assim nunca houve problemas entre as diretorias para que os jogos ocorressem na casa das Meninas.
Cansado de apanhar em casa e ver sua torcida muda em minoria, os são-bambinos instituíram que jogos com o mando do SPFC, fossem no Morumbi com apenas 10% de ingressos para os visitantes.
Corinthians e Palmeiras, que tradicionalmente utilizavam o Morumbi para os clássicos, resolveram boicotar as Meninas e trouxeram de volta à capital paulista o hábito de apreciar o maior clássico do mundo no Pacaembu. Um programa tradicionalíssimo nos anos 1940, 1950 e 1960.
Eu acho ótimo, pois o estádio fica a 25 minutos de casa e é muito mais fácil de chegar do que o Morumbambi. Além disso, não importa que quem seja o mando, o Pacaembu é a casa do corintiano.
Ontem, mesmo em minoria e no tobogã, a Fiel não parou de agitar um minuto e deu muita força ao Coringão.
Discordo daqueles que insistem em dizer que os clássicos deveriam voltar ao Morumbi. Não há nada mais paulistano e tradicional que assistir ao dérbi no bom e velho Pacaembu. Afinal clássico em São Paulo só tem um. O resto é confronto normal.

Sempre Corinthians!

Empate confuso

No maior clássico de São Paulo, o destaque foi o árbitro da partida
Desde 1995 o Pacaembu não recebia um Palmeiras x Corinthians com a Fiel em menor número. Isso aconteceu ontem, pois o Palmeiras era o mandante da partida e teve mais ingressos à sua disposição. Mesmo assim o Pacaembu não ficou lotado e recebeu apenas 25 mil pagantes.
No campo o Corinthians estava em casa e nos primeiros 20 minutos de jogo sufocou o Palmeiras.
Adilson Batista estreou com cautela e armou o meio de campo com Ralf, Elias, Jucilei e Bruno César, um excesso de volantes. Na defesa Leandro Castán jogou como lateral esquerdo e foi muito mal no setor. Já no ataque Jorge Henrique e Iarley infernizaram a porcada enquanto tiveram fôlego.
O gol do Corinthians saiu num belo contra-ataque armado por Bruno César e Iarley que culminou no gol de Jorge Henrique que estava impedido.
Após o gol o Coringão, c0mo vem acontecendo nos últimos jogos, relaxou e deixou o Palmeiras empatar com Edinho, também impedido.
Mas o personagem principal da partida foi o árbitro Paulo César de Oliveira, que após o gol corintiano inverteu todas as faltas a favor do Palmeiras e amarelou meio time do Corinthians.
A porcada reclamou os 3 gols em impedimentos apontados pelo bandeira. Mas não há porque chorar, pois as câmeras provaram que os gols foram anulados corretamente.
Já Adilson Batista merece um puxão de orelha na estreia. Quando o jogo estava pegado, com muita marcação no meio ele trocou Bruno César por DVDerico.
Esse argentino, franzino e medroso, só para variar não fez nada em campo. Só caiu e ficou choramingando faltas. Além disso Adilson pecou ao deixar o ZAGUEIRO, Leandro Castán atuar na lateral esquerda. O Corinthians ficou sem um lado esquerdo forte e por mais de uma vez Alessandro teve de atravessar o campo para cobrir o setor.
Leandro Castán deve entrar no lugar de William que não acompanha mais os jogadores dos adversários. No capitão está lento e perde toda e qualquer disputa de bola.
Domingo o Coringão volta ao Pacaembu, como mandante, e a vítima será o Flamengo.
Só a vitória nos interessa.
Vai Corinthians!