quinta-feira, 15 de outubro de 2009

32 anos da libertação

Na última terça-feira, dia 13/10, comemoramos mais um aniversário do título mais importante da história do Corinthians

Tobias, Zé Maria, Moisés, Ademir e Wladimir; Ruço e Luciano; Vaguinho, Geraldão, Basílio e Romeu. Esses jogadores entraram em campo no dia 13 de outubro de 1977 e fizeram a Fiel soltar um grito entalado na garganta durante 23 anos.
Palhinha, nosso jogador mais habilidoso não pode atuar, pois, havia se contundido na partida anterior.
O adversário da final foi a fortíssima equipe da Ponte Preta que contava com o goleiro Carlos, o zagueiro Oscar, o meia Dicá e o atacante Rui Rei.
Na época, o campeonato Paulista era disputado no segundo semestre e foram três partidas na grande final, isso porque, o Corinthians venceu a primeira por 1 a 0 e perdeu a segunda por 2 a 1.
Não havia saldo de gols para decidir o campeão e sim mais um jogo.
Basílio fez o gol corintiano aos 37 minutos da segunda etapa após confusão na área pontepretana.
Quem viveu essa época disse que no dia seguinte a cidade de São Paulo não funcionou, isso porque, muitos corintianos passaram a noite comemorando o feito.
Para entender um pouco mais desse histórico título, assistam ao filme 23 Anos em 7 Segundos, uma obra prima do cinema brasileiro que narra com maestria essa data inesquecível e consegue transmitir ao público o que é ser corintiano.

Desconfiança?

Quando retornou ao futebol ninguém imaginava que Petkovic fosse tão útil. Hoje ele é indispensável ao time do Flamengo


Em 1997 o time do Vitória surpreendeu o futebol brasileiro ao contratar um jogador sérvio chamado Petkovic. Ninguém conhecia o atleta e claro a desconfiança foi geral.
Aí o gringo mostrou que tinha (e tem até hoje) um futebol de jogador brasileiro, fazendo ótimas partidas pelo time baiano.
Não demorou para que um clube grande - não que o Vitória não seja - contratasse o jogador e ele foi parar no Flamengo. Com sua perna direita precisa nas cobranças de falta o jogador se destacou no clube carioca e conquistou alguns títulos por lá. Brigou com a diretoria flamenguista, que pra variar não pagou o jogador e foi para o maior rival, o Vasco.
Após passagem pouco animadora no time da Colina, Pet - como é carinhosamente chamado no Brasil - ainda defendeu as cores do Fluminense, Atlético-MG e Santos. Porém em nenhum desses clubes foi destaque.
No meio desse ano o Flamengo recontratou o sérvio, como forma de quitar a dívida que tem com o jogador. Pet começou no banco e toda a imprensa esportiva disse que o Fla tinha dado um passo para trás contratando o jogador.
Em pouco jogos o atleta conquistou a titularidade no time e hoje, ao lado de Adriano, é peça fundamental no Flamengo do técnico Andrade.
Alguns jogadores e clubes são feitos uns para os outros, e o caso de amor entre Petkovic e Flamengo comprova isso.

Nada mudou

Embalado por 60 mil uruguaios, a seleção celeste decepciona em casa e disputará a vaga para a Copa 2010 na repescagem

De nada adiantou a torcida dos brasileiros, chilenos, paraguaios, enfim de todo o mundo, a favor da seleção do Uruguai. Em pleno estádio Centenário, os argentinos venceram por 1 a 0, garantiram sua vaga na Copa 2010 e deixaram os uruguaios na repescagem contra o representante da Concacaf, dessa vez a Costa Rica.
O clima era todo favorável ao Uruguai, que logo no começo de partida pressionou o time comandado por Maradona. Mas a seleção não teve técnica e paciência suficiente para furar o bloqueio argentino. Verón, que sagrou-se campeão da Libertadores 2009 com seu time de coração, Estudiantes de La Plata, ditava o ritmo do jogo no meio campo.
O Uruguai tem como seu melhor jogador o zagueiro ex-bambi, Lugano. Mas os uruguaios precisavam de gols, no mínimo um para se classificarem direto à Copa. Diego Forlán era quem mais ameaçava a defesa dos argentinos, mas nada que pudesse assustar os hermanos.
Todo jogador argentino sabe como segurar uma partida. A catimba e toque de bola são as principais qualidades dessa e de todas as seleções da Argentina.
Quase no final da partida o lateral esquerdo uruguaio, Cáceres, fez falta na entrada da área e na sequência recebeu cartão vermelho.
Na jogada ensaiada, Messi tocou para Verón que soltou a bomba, no bate-rebate a bola sobrou no pé de Bolatti, que tinha acabado de entrar e fez o gol.
Festa no banco de reservar dos hermanos. E mais uma vez a Argentina está na Copa.
No final da partida Maradona chorou, beijou toda sua comissão técnica e xingou os jornalistas argentinos, atitude normal para um cidadão nunca respeitou ninguém na vida.
Os uruguaios mostraram mais uma vez que só raça e pancadaria não ganha jogo, é preciso ter paciência, toque de bola e saber a hora de aproveitar as oportunidades. Tomara que contra a Costa Rica eles saibam vencer.