Ontem no estádio a criativa torcida são-paulina (que não lotou o Morumbambi e que no estádio diz "Corinthians" mais que a própria Fiel) cantava.
"Ôôô, nosso freguês voltou".
Creio que eles estejam mal informados. Mas como esse blog também elucida, seguem os números.
103 - vitórias Corintianas
90 - empates
87 - vitórias são-paulina
Talvez em 2025 os são-paulinos possam cantar isso novamente.
Nada pessoal, só pra esclarecer.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Clássico trágico.
Ontem no Morumbi Corinthians e São Paulo ficaram no empate em 1 a 1. Uma partida sem grandes emoções, com excessão dos dois gols e muitos cartões.
Um público de quase 34 mil pessoas, arbitragem regular, com algumas faltas e cartões discutíveis, mas nada que alterasse o placar final. Foi justo.
Triste é ver o que acontece em todos os clássicos em São Paulo. Uma mistura de vandalismo, despreparo, impunidade e falta de inteligência.
Crédito das fotos: Lamarck Agostinho dos Santos, Corintiano e colaborador.
Um público de quase 34 mil pessoas, arbitragem regular, com algumas faltas e cartões discutíveis, mas nada que alterasse o placar final. Foi justo.
Triste é ver o que acontece em todos os clássicos em São Paulo. Uma mistura de vandalismo, despreparo, impunidade e falta de inteligência.
O vandalismo é claro fica por conta de torcedores que vão ao estádio com o único objetivo de arrumar confusão. Muitos ficam na porta do estádio sem ingresso, atazanando a vida de quem quer ir ao campo apenas para ver a partida.
A impunidade dessa desastrosa receita, faz parte da nossa justiça - se é que ela existe - que pune entidades ao invés de punir pessoas. Não adianta fechar torcida organizada e liberar a entrada de cidadãos que só tumultuam nosso futebol.
O despreparo é da polícia. Ontem no Morumbi havia mulheres e crianças no meio da confusão, e nem por isso os homens que tem comida na mesa às custas do meu e do seu imposto e que somente por esse motivo deveriam nos tratar como seres humanos se importaram com a situação, e lançaram no mínimo três bombas de gás lacrimogêneo e atiraram balas de borracha na multidão.
Com todo aquele cenário de guerra - só pra lembrar, era apenas uma partida de futebol - muitos torcedores voltaram correndo para as arquibancadas pisoteando outros torcedores que estavam atrás acompanhando a boiada na saída do estádio, depois de terem esperado mais de 40 minutos sob forte chuva. A falta de inteligência cabe aos dirigentes dos dois clubes que sabem da rivalidade das torcidas e nem por isso se preocuparam em minimizar o assunto, pelo contrário, trocaram farpas durante toda a semana e só inflamaram os nervos daqueles vândalos que disse anteriormente, que arrumam confusão até em baile da saudade, imagine num clássico. Repudio seguidores do Flávio Prado, que diz que quem vai a jogos de dois grandes clubes, o chamado clássico é idiota, burro ou adjetivos que esse jornalista adora utilizar. Eu não sou burro e nem idiota, sou apenas um Corintiano que amo meu clube e tenho o prazer de vê-lo jogar nos estádios. Chego uma hora antes, como meu pernil, assisto ao jogo e vou embora pra casa, ganhando ou perdendo.
Quem tem que sair dos campos são os marginais (uniformizados ou não), a polícia despreparada e os dirigentes que ascendem o pavio nas arquibancadas e depois assistem aos jogos nos camarotes cheios de seguranças. Estão acabando com o que existe de mais belo no nosso futebol, o torcedor.
Quem tem que sair dos campos são os marginais (uniformizados ou não), a polícia despreparada e os dirigentes que ascendem o pavio nas arquibancadas e depois assistem aos jogos nos camarotes cheios de seguranças. Estão acabando com o que existe de mais belo no nosso futebol, o torcedor.
Crédito das fotos: Lamarck Agostinho dos Santos, Corintiano e colaborador.
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