Corinthians joga mal, empata com o fraco Mirassol e Ronaldo sai machucado sem saber se joga o derby no domingo
Uma noite para esquecer. Esse foi o sentimento dos 18 mil fieis que foram ao Pacaembu para ver o Coringão.
O Mirassol, do técnico Pintado, veio fechado e dificultou a vida do Corinthians.
Mano Menezes escalou um time que podemos chamar de misto, poupando Chicão, Roberto Carlos, Ralf, Iarley e Jorge Henrique. Com isso quem estreou foi Danilo.
Confesso que não sou fã do jogador, porém ontem ele deu sinais que me enganarei. Se Deus quiser!
Em apenas uma partida Danilo deu muito mais velocidade e criatividade ao meio campo corintiano, coisa que Tcheco em três partidas não conseguiu.
Por falar em Tcheco, acho bom esse atleta começar a jogar bola e parar de se esconder nas partidas, pois, mais uma vez, não jogou nada.
Dentinho jogou com a camisa 10 e parece que o chá de banco está fazendo bem ao jogador.
Ronaldo, parecendo uma baleia orca, teve várias oportunidades e marcou seu primeiro gol no ano.
Após cobrança de falta, a zaga do Mirassol fez a chamada linha burra. O Fenômeno veio por trás da zaga, driblou o corintianíssimo goleiro Renê e foi pra Fiel.
Na segunda etapa pouca coisa mudou, o Corinthians atacava e o Mirassol se defendia.
Até que aos 13 minutos, numa falha imperdoável do espalhafatoso goleiro Felipe a equipe do interior empatou.
Ronaldo e Dentinho ainda marcaram um gol cada, mas o bandeira anulou os dois.
E para piorar o Fenômeno saiu machucado aos 25 minutos sentindo uma fisgada na coxa direita. Não se sabe ainda qual a gravidade da lesão, mas segundo o médico Paulo de Faria a contusão de Ronaldo é a mesma que o tirou da partida contra o Flamengo no final do ano passado.
Só espero que Mano Menezes deixe Tcheco no banco e escale força máxima para a próxima partida.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Será que é só amor?
Medalhões que defendem a seleção brasileira voltam para seus clubes de origem ganhando verdadeiras fortunas
Todo jogador brasileiro que se destaca nos campeonatos nacionais e na seleção é vendido para clubes do exterior. No começo dos anos 1970, eram apenas os clubes europeus que levavam nossos craques e a partir dos anos 1990 clubes da Ásia também entraram na concorrência pelas joias brasileiras.
Após alguns anos fora do Brasil, com o bolso cheio de dinheiro e com idade avançada, esses jogadores costumam voltar para o país. Porém, de alguns anos para cá, nossos atletas estão regressando mais novos. Ano passado tivemos como destaques Ronaldo no Corinthians, Fred no Fluminense, Adriano no Flamengo e nessa semana o Santos anunciará a volta de Robinho.
O que mais me chama a atenção é que a maioria desses atletas voltam para os clubes que os formaram para o futebol e quando chegam, rasgam elogios às suas torcidas e dizem que foi o amor ao clube de origem que os trouxeram de volta. Será que é apenas isso? Pois, Adriano voltou ao Flamengo, mas nem por isso deixou de ganhar altos salários. Ronaldo e Fred, mesmo não atuando nos clubes de coração, também recebem cifras astronômicas.
E Robinho não tinha concretizado sua volta à equipe da baixada santista sem antes acertar um belo salário.
Essa conversinha de amor a camisa é balela. Jogador de futebol gosta mesmo é de dinheiro e azar daqueles que acreditam no discurso esfarrapado desses caras.
Eu amo é o Corinthians, jogador de futebol eu trato como número.
Todo jogador brasileiro que se destaca nos campeonatos nacionais e na seleção é vendido para clubes do exterior. No começo dos anos 1970, eram apenas os clubes europeus que levavam nossos craques e a partir dos anos 1990 clubes da Ásia também entraram na concorrência pelas joias brasileiras.
Após alguns anos fora do Brasil, com o bolso cheio de dinheiro e com idade avançada, esses jogadores costumam voltar para o país. Porém, de alguns anos para cá, nossos atletas estão regressando mais novos. Ano passado tivemos como destaques Ronaldo no Corinthians, Fred no Fluminense, Adriano no Flamengo e nessa semana o Santos anunciará a volta de Robinho.
O que mais me chama a atenção é que a maioria desses atletas voltam para os clubes que os formaram para o futebol e quando chegam, rasgam elogios às suas torcidas e dizem que foi o amor ao clube de origem que os trouxeram de volta. Será que é apenas isso? Pois, Adriano voltou ao Flamengo, mas nem por isso deixou de ganhar altos salários. Ronaldo e Fred, mesmo não atuando nos clubes de coração, também recebem cifras astronômicas.
E Robinho não tinha concretizado sua volta à equipe da baixada santista sem antes acertar um belo salário.
Essa conversinha de amor a camisa é balela. Jogador de futebol gosta mesmo é de dinheiro e azar daqueles que acreditam no discurso esfarrapado desses caras.
Eu amo é o Corinthians, jogador de futebol eu trato como número.
Vale mais que o campeonato
O clássico entre Corinthians e Palmeiras mexe com a cidade e com as vidas dos seus torcedores
No próximo domingo, 31/01, Corinthians e Palmeiras se enfrentarão no Pacaembu em jogo válido pela 5ª rodada do Campeonato Paulista. Isso é informação.
Agora para corintianos e palmeirenses pouco importa o dia, o local e o campeonato em disputa, pois o clássico vale mais que qualquer competição.
A rivalidade é antiga, começou na década de 1910 e, prestes a completar 100 anos, ainda altera os ânimos de ambas as torcidas.
O Corinthians foi fundado em 1910 por operários do Bom Retiro que fascinados pelo futebol queriam um clube que os representassem. Surgiu o time do povo.
Quatro anos mais tarde a colônia italiana fundou o Palestra Itália, que em 1942 mudou o nome para Palmeiras por causa da 2ª Guerra Mundial e porque a diretoria bambi (desde essa época eles jogam sujo) quase invadiu a sede do Palestra.
Alguns historiadores dizem que o Palmeiras foi fundado por corintianos que foram expulsos do alvinegro por divergências de opiniões. Os palmeirenses, é claro, negam essa informação.
O fato é que o clássico entre as equipes é a maior rivalidade do Brasil, quiçá do mundo. Pouco tempo atrás a rede de televisão americana, CNN, divulgou a lista das maiores rivalidades no futebol mundial e entre os clubes brasileiros Corinthians e Palmeiras foram mencionados.
Nesse final de semana a cidade vai parar para acompanhar o maior clássico o mundo.
No próximo domingo, 31/01, Corinthians e Palmeiras se enfrentarão no Pacaembu em jogo válido pela 5ª rodada do Campeonato Paulista. Isso é informação.
Agora para corintianos e palmeirenses pouco importa o dia, o local e o campeonato em disputa, pois o clássico vale mais que qualquer competição.
A rivalidade é antiga, começou na década de 1910 e, prestes a completar 100 anos, ainda altera os ânimos de ambas as torcidas.
O Corinthians foi fundado em 1910 por operários do Bom Retiro que fascinados pelo futebol queriam um clube que os representassem. Surgiu o time do povo.
Quatro anos mais tarde a colônia italiana fundou o Palestra Itália, que em 1942 mudou o nome para Palmeiras por causa da 2ª Guerra Mundial e porque a diretoria bambi (desde essa época eles jogam sujo) quase invadiu a sede do Palestra.
Alguns historiadores dizem que o Palmeiras foi fundado por corintianos que foram expulsos do alvinegro por divergências de opiniões. Os palmeirenses, é claro, negam essa informação.
O fato é que o clássico entre as equipes é a maior rivalidade do Brasil, quiçá do mundo. Pouco tempo atrás a rede de televisão americana, CNN, divulgou a lista das maiores rivalidades no futebol mundial e entre os clubes brasileiros Corinthians e Palmeiras foram mencionados.
Nesse final de semana a cidade vai parar para acompanhar o maior clássico o mundo.
Bem feito Estevam
Técnico que comandava o Botafogo foi mandado embora após a goleada sofrida no último domingo
Nesse final de semana, pelo Campeonato Carioca, Botafogo e Vasco se enfrentaram no Engenhão, alías no esburacado e mal tratado gramado do estádio Engenhão.
O time cruzmaltino, comandado por Dodô e eufórico por voltar à primeira divisão do futebol nacional, não tomou conhecimento do adversário e aplicou uma sonora goleada de 6 a 0.
Antes do jogo a diretoria botafoguense inaugurou, na frente do estádio, uma estátua em homenagem a Garrincha, seu maior ídolo. O time alvinegro ainda estreou uma nova camisa, na cor cinza, muito bonita por sinal, mas que pelo jeito trouxe muito azar.
Com o vexame, os botafoguenses mandaram o técnico Estevam Soares embora, algo previsível.
Ano passado Estevam comandava o bom time do Barueri e quando foi convidado para dirigir o Botafogo não hesitou e assumiu o cargo. Sabemos da tradição do Botafogo na década de 1960, porém assumir o comando do time carioca é quase um suicídio.
O time da estrela solitária há muito tempo não disputa nada, pelo contrário, ano após ano luta para não cair para a segundona.
Não é a primeira vez que Estevam comete uma burrada. Em 2003 quando comandava o Palmeiras, o técnico substituiu o atleta Diego Souza (não o falastrão de agora) após o jogador ter atuado apenas por quatro minutos. Foi xingado pelo atleta e pouco tempo depois dispensado pela porcada.Agora desempregado o treinador está disponível para assumir qualquer clube. Quem se arriscaria?
Nesse final de semana, pelo Campeonato Carioca, Botafogo e Vasco se enfrentaram no Engenhão, alías no esburacado e mal tratado gramado do estádio Engenhão.
O time cruzmaltino, comandado por Dodô e eufórico por voltar à primeira divisão do futebol nacional, não tomou conhecimento do adversário e aplicou uma sonora goleada de 6 a 0.
Antes do jogo a diretoria botafoguense inaugurou, na frente do estádio, uma estátua em homenagem a Garrincha, seu maior ídolo. O time alvinegro ainda estreou uma nova camisa, na cor cinza, muito bonita por sinal, mas que pelo jeito trouxe muito azar.
Com o vexame, os botafoguenses mandaram o técnico Estevam Soares embora, algo previsível.
Ano passado Estevam comandava o bom time do Barueri e quando foi convidado para dirigir o Botafogo não hesitou e assumiu o cargo. Sabemos da tradição do Botafogo na década de 1960, porém assumir o comando do time carioca é quase um suicídio.
O time da estrela solitária há muito tempo não disputa nada, pelo contrário, ano após ano luta para não cair para a segundona.
Não é a primeira vez que Estevam comete uma burrada. Em 2003 quando comandava o Palmeiras, o técnico substituiu o atleta Diego Souza (não o falastrão de agora) após o jogador ter atuado apenas por quatro minutos. Foi xingado pelo atleta e pouco tempo depois dispensado pela porcada.Agora desempregado o treinador está disponível para assumir qualquer clube. Quem se arriscaria?
Na casa do corintiano
Diretoria do Corinthians libera o tobogã para a porcada na partida do próximo domingo no Pacaembu
Desde 2008 não há um derby na capital paulista. Após os bambis regularem o Morumbi em 2009, Corinthians e Palmeiras disputaram todos os clássicos do ano passado em Presidente Prudente. Mas depois algumas reuniões, Andrés Sanchez e Bellooser, presidentes do Corinthians e Palmeiras respectivamente, fizeram um acordo e os jogos envolvendo as duas equipes serão realizados no Pacaembu, como sempre aconteceu até a construção do Morumbi.
Nesse domingo, o mando de jogo é corintiano e a divisão das torcidas no Paulo Machado de Carvalho será assim: arquibancada, numerada, arquibancada especial laranja e os “chiqueirinhos” (setores de arquibancada próximos ao tobogã) comportarão a massa alvinegra e o tobogã será destinado à pequena e calada torcida do Palmeiras.
Apesar da rivalidade de mais de 90 anos entre as equipes, suas diretorias se respeitam e decidiram de maneira coerente o local e maneira de abrigar suas torcidas.
Não precisamos e nem queremos mais utilizar o estádio das Meninas do Morumbi. Assim como acontecia nas décadas de 1940, 1950 e 1960 e nas finais do Brasileirão de 1994, Corinthians e Palmeiras podem, sim, tranquilamente se enfrentar no estádio da cidade de São Paulo.
Acredito que quando o Palmeiras tiver o mando da partida, a divisão das torcidas será a mesma, é claro de forma contrária, no mesmo Pacaembu.
Domingo estarei lá. E não há nada mais paulistano, quando se trata de futebol, do que um clássico entre Corinthians e Palmeiras disputado no Pacaembu.
Salve o Corinthians, 100 anos nos nossos corações!
Desde 2008 não há um derby na capital paulista. Após os bambis regularem o Morumbi em 2009, Corinthians e Palmeiras disputaram todos os clássicos do ano passado em Presidente Prudente. Mas depois algumas reuniões, Andrés Sanchez e Bellooser, presidentes do Corinthians e Palmeiras respectivamente, fizeram um acordo e os jogos envolvendo as duas equipes serão realizados no Pacaembu, como sempre aconteceu até a construção do Morumbi.
Nesse domingo, o mando de jogo é corintiano e a divisão das torcidas no Paulo Machado de Carvalho será assim: arquibancada, numerada, arquibancada especial laranja e os “chiqueirinhos” (setores de arquibancada próximos ao tobogã) comportarão a massa alvinegra e o tobogã será destinado à pequena e calada torcida do Palmeiras.
Apesar da rivalidade de mais de 90 anos entre as equipes, suas diretorias se respeitam e decidiram de maneira coerente o local e maneira de abrigar suas torcidas.
Não precisamos e nem queremos mais utilizar o estádio das Meninas do Morumbi. Assim como acontecia nas décadas de 1940, 1950 e 1960 e nas finais do Brasileirão de 1994, Corinthians e Palmeiras podem, sim, tranquilamente se enfrentar no estádio da cidade de São Paulo.
Acredito que quando o Palmeiras tiver o mando da partida, a divisão das torcidas será a mesma, é claro de forma contrária, no mesmo Pacaembu.
Domingo estarei lá. E não há nada mais paulistano, quando se trata de futebol, do que um clássico entre Corinthians e Palmeiras disputado no Pacaembu.
Salve o Corinthians, 100 anos nos nossos corações!
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