sábado, 22 de maio de 2010

Eterna mania

Jogador brasileiro prefere se jogar na área ao dar continuidade na jogada

O mundo do futebol reverencia e com razão a magia do futebol brasileiro. Somos com certeza o maior produtor de talentos do esporte mais praticado do mundo. Mesmo antes de Pelé, o maior de todos, surgir para o futebol, o Brasil já havia mostrado ao mundo algumas jóias futebolísticas como Leônidas da Silva, Zizinho, Nilton Santos entre outros.
Porém, até os melhores do mundo cometem erros e possuem defeitos. E o principal defeito do jogador brasileiro, além da preguiça, é a mania de se jogar dentro da área esperando que a arbitragem marque pênalti.
Abordo esse tema, pois ontem em Santiago, no Chile, o atleta Vinicius Pacheco do Flamengo poderia se consagrar. O time rubro-negro vencia a partida contra o Universidade do Chile por 2 a 1, precisaria de mais um gol para se classificar e aos 48 minutos do segundo tempo o atleta flamenguista invadiu a área chilena, poderia chutar e estufar as redes, mas pipocou e covardemente se jogou na área. Obviamente o árbitro não marcou a infração.
É por isso que alguns jogadores argentinos, sem a mesma técnica dos brasileiros, se destacam no futebol mundial. A escola dos hermanos ensina que é muito melhor tentar a conclusão da jogada ao esperar a marcação da penalidade pelos árbitros.
Em 2008, na final da Copa do Brasil, o atacante uruguaio Acosta que defendia o Corinthians, recebeu livre dentro da área e ao invés de bater para o gol tentou driblar o goleiro, se jogou na área e o juiz nada marcou. São lances cruciais que definem o resultado das partidas.
Se o jogador brasileiro fosse menos vagabundo e mais inteligente, conquistaríamos muito mais títulos com a seleção brasileira e consequentemente com os clubes.