sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Será que é só amor?

Medalhões que defendem a seleção brasileira voltam para seus clubes de origem ganhando verdadeiras fortunas

Todo jogador brasileiro que se destaca nos campeonatos nacionais e na seleção é vendido para clubes do exterior. No começo dos anos 1970, eram apenas os clubes europeus que levavam nossos craques e a partir dos anos 1990 clubes da Ásia também entraram na concorrência pelas joias brasileiras.
Após alguns anos fora do Brasil, com o bolso cheio de dinheiro e com idade avançada, esses jogadores costumam voltar para o país. Porém, de alguns anos para cá, nossos atletas estão regressando mais novos. Ano passado tivemos como destaques Ronaldo no Corinthians, Fred no Fluminense, Adriano no Flamengo e nessa semana o Santos anunciará a volta de Robinho.
O que mais me chama a atenção é que a maioria desses atletas voltam para os clubes que os formaram para o futebol e quando chegam, rasgam elogios às suas torcidas e dizem que foi o amor ao clube de origem que os trouxeram de volta. Será que é apenas isso? Pois, Adriano voltou ao Flamengo, mas nem por isso deixou de ganhar altos salários. Ronaldo e Fred, mesmo não atuando nos clubes de coração, também recebem cifras astronômicas.
E Robinho não tinha concretizado sua volta à equipe da baixada santista sem antes acertar um belo salário.
Essa conversinha de amor a camisa é balela. Jogador de futebol gosta mesmo é de dinheiro e azar daqueles que acreditam no discurso esfarrapado desses caras.
Eu amo é o Corinthians, jogador de futebol eu trato como número.

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