terça-feira, 6 de outubro de 2009

Cadê o jogador comum?

O técnico Mano Menezes não relacionou Ronaldo para a partida de amanhã contra o Fluminense, no Rio de Janeiro

Quando chegou no Corinthians em dezembro do ano passado, o jogador Ronaldo Fenômeno fez questão de dizer mais de uma vez que gostaria de ser tratado da mesma maneira que os outros jogadores do grupo, que não queria nenhum privilégio.
Porém, passados quase um ano de sua contratação, é claro e evidente que essa conversinha mole de tratamento igual não foi cumprida e o 9 do Coringão foi dispensado (mais uma vez) do jogo de amanhã contra o já rebaixado Fluminense.
Ronaldo tem seus privilégios não é de hoje. Chegou no Coringão muito acima do peso e sua estreia atrasou em um mês. Dentro de campo ele também tem várias regalias. Ronaldo não marca ninguém, tem liberdade total apenas para atacar e em inúmeras vezes foi interceptado justamente por estar gordo. Sua qualidade técnica não se questiona, nisso ele é um dos melhores.
No final de julho, quando ele quebrou a mão na partida contra o Palmeiras, aproveitou o tempo que teria de ficar parado e fez um cirurgia de lipoaspiração - não confirmada nem desmentida - pelo jogador e voltou quase dois meses depois na fatídica partida contra o Goiás. Foi dispensado dos treinos mais de uma vez para gravar comerciais de TV e recentemente ficou quatro dias em Madri resolvendo problemas particulares.
Quero deixar bem claro que sou CORINTIANO. Ano passado enfrentei chuva, frio, calor e tudo que foi possível para ver o Corinthians jogar pela série B. Para mim não importa quem está vestindo a camisa do Corinthians, desde que o jogador a honre. Não sou daqueles sujeitos que vão ao Pacaembu apenas para ver o Ronaldo jogar.
Acho melhor o técnico Mano Menezes acabar com esses privilégios ainda esse ano, pois, sabemos que jogador de futebol é tudo igual e daqui a pouco Felipe, Chicão, Alessandro, William, Elias, Jorge Henrique e Dentinho que foram tão importantes quanto Ronaldo nas conquistas desse ano, também vão querer folgar mais. Corinthians, nada é mais importante!

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