Desde 1910, quando Deus iluminou cinco operários que fundaram o Corinthians, esse clube traz consigo a marca da sua torcida. Sim, somos diferentes. Nós temos um clube para torcer, os outros clubes têm suas torcidas.
E para ganharmos - espontaneamente - o apelido de Fiel, provamos inúmeras vezes em qualquer lugar do planeta a nossa força e amor incondicional ao grande Corinthians.
Na partida contra o Atlético-PR, 30 mil corintianos lotaram o Pacaembu e apoiaram o Coringão sem parar. Vale lembrar que o Timão estava na 9ª posição na tabela e lutando apenas pelo título, já que conquistamos uma vaga para a Libertadores em julho e o tal G4 não nos interessa.
A torcida do Corinthians é realmente algo totalmente diferente que qualquer outra.
Não há no meio da Fiel, bandeiras ou camisas de outras torcidas organizadas, algo comum na porcada e nos bambis. Domingo assistia o jogo entre Coritiba e Inter e na torcida do Coxa havia bandeiras da Furia Jovem do Botafogo, Mancha Verde do Palmeiras, Galoucura do Atlético-MG e Torcida Jovem do Grêmio. Ridículo! Um carnaval de cores que não são as do Coritiba.
Não precisamos imitar as torcidas argentinas - quase fieis como nós - como fazem os cholorados e gremistas lá do sul. Eles compraram a ideia que são portenhos, cantam em espanhol e tocam os tradicionais bumbos argentinos, que possuem um mini prato de bateria na parte superior. Na partida entre Grêmio e Sport, no estádio Olímpico, não havia nem 20 mil torcedores. Cadê a garra do imortal tricolor? Fracos.
Então minha gente, quando o tocarem no assunto torcidas no Brasil há apenas duas definições: as outras - que se aliam umas as outras e só comparecem ao estádio na fase boa; e a Fiel, ponto final!
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