segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Festa portuguesa

No clássico português disputado no Canindé, quem se deu melhor foi o visitante do Rio de Janeiro

Quando era pequeno, ou se preferir, mais novo, tinha uma vizinho que eu chamava carinhosamente de tio Osvaldo que dizia: "Torcer para a Portuguesa é cair no conto do vigário".
E no último sábado entendi o porquê desta frase.
Os seguidores do blog devem se lembrar que na partida entre Lusa e Guarani não compareci e acabei arrependido.
E como não queria perder novamente a oportunidade de acompanhar um belo jogo de futebol, no último sábado, dia 15/08, fui ao Canindé e conferi o confronto da Portuguesa contra o Vasco.
A Lusa jogava desfalcada do seu artilheiro Cristian. Já o Vasco veio completo, exceção do lateral esquerdo Ramón. Carlos Alberto era o articulador dos cariocas.
Logo aos 5 minutos do primeiro tempo a Lusa marcou seu único gol com o centroavante Dinei. Festa verde e vermelha no Canindé. O Vasco pouco atacava.
Aí Felipe Gabriel, o 10 da Lusa sentiu uma contusão e foi substituído por Heverton. A Portuguesa parou de criar. Até carimbou a trave vascaína no final da primeira etapa, mas não ampliou o placar.
Começa o segundo tempo. O Vasco vem com tudo pra cima da Lusa e a pressão carioca surte efeito. Aos 11 do segundo tempo o zagueiro Gian empatou a partida. O volante Ygor da Portuguesa foi expulso logo depois e faciliou a vida dos vascaínos.
Só que Ernani do Vasco também foi para o chuveiro mais cedo após fazer falta e receber o segundo amarelo.
O jogo parecia que seguiria para um empate, quando aos 37 da etapa final Eltón costurou a zaga lusitana e cruzou para Adriano virar a partida. E o mesmo Eltón marcou o terceiro numa cobrança de pênalti e fehou o caixão da Lusa.
Acho que o tio Osvaldo tinha razão.

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