Deu no Blog do Milton Neves

O estádio do Morumbi, que foi construído em um terreno PÚBLICO doado pelo então governador Ademar de Barros, está defasado e dificilmente será utilizado na Copa-2014.

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Dois dos maiores jornais do Brasil, “Estadão” e “O Globo” são emblemáticos: para a FIFA, o campo do Tricolor não tem condições de abrigar jogos e, sobretudo, a abertura da Copa de 2014.
Segundo as matérias, São Paulo, a cidade, só virou sede por causa de seu poder econômico e da ampla rede hoteleira, mas o Morumbi é inferior até a estádios de cidades eliminadas.
Vou aqui listar os problemas informados pelos jornais:
- Estudos técnicos apontaram que o Cícero Pompeu de Toledo, depois das obras necessárias, teria a capacidade reduzida para 46 mil pessoas, o que inviabilizaria a abertura na capital paulista, já que a FIFA exige 60 mil cadeiras.
- Os vestiários “ruins”, a tribuna de imprensa “com capacidade insuficiente” e o fato de o São Paulo querer jogar em casa durante as obras também são pontos prejudiciais para a escolha do local.
“Uma das principais discussões com a cidade de São Paulo é sobre o estádio. Necessitamos encontrar uma solução para este estádio ou para a construção de um novo. Mas, definitivamente, o Morumbi não atende a todos os requisitos que necessitamos nos 12 estádios da Copa do Mundo”, afirmou o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, no “O Globo”.
A Prefeitura paulistana, cujo mandatário, Gilberto Kassab, é são-paulino, se defende por meio de Caio Luiz de Carvalho, presidente da SP Turismo: “É difícil comparar o Morumbi com estádios que não existem, que estão só no projeto.”
João Paulo de Jesus Lopes rebateu as “acusações” com veemência: “O que a gente começa a perceber é que tem um esforço para desestabilizar a candidatura de São Paulo. Nunca houve isso. O São Paulo tem 72 mil lugares e para a Copa está reduzindo para 62 mil, ou seja, mais do que suficiente para a abertura. São 60 mil a exigência da Fifa. Não tem isto! Isto é mentira!”, disse o diretor de futebol do Tricolor ao “O Globo”.
Os dois jornais afirmam que fontes ligadas à CBF e à FIFA acham melhor a construção de um novo estádio do que a reforma do Morumbi.
O arquiteto Ruy Othake, autor do projeto de reforma do campo são-paulino, está otimista: “- Estamos tranquilos, atentos e vamos cumprir todos os requisitos”.