quinta-feira, 9 de abril de 2009

Caldeirão da Ilha?

Desde o ano passado, quando o Sport ganhou com todos os méritos a Copa do Brasil, vejo, ouço e leio a imprensa dizer que a Ilha do Retiro é um caldeirão, uma pressão intensa e uma série de adjetivos dados à clubes que possuem torcidas fanáticas e presentes.
Mas, também desde o ano passado eu discordo desse rótulo de caldeirão.
Na final em que meu time, o Corinthians, perdeu para o Sport por 2 a 0 e consequentemente não beliscou o torneio nacional, a torcida pernambucana não mostrou nenhuma pressão.
Pelo contrário, eles só gritam, torcem e agitam, enfim realmente mexem com o brio dos jogadores quando um locutor do clube diz palavras de incentivo pelo sistema de som do estádio. Durante a partida eles não assustam ninguém. Ficam só apitando quando o time adversário tem a posse de bola. Não há gritos de incentivo das torcidas. Conclusão: Não é tão pressão assim.
E isso foi visto ontem. O Sport perdeu sua primeira partida no ano e durante os momentos de adversidade não foi ouvido nada da torcida. Pelo contrário, no final da partida era possível escutar vaias dos pernambucanos.
Acho bacana a tentativa de criação de um mito, ou de uma nova "força" nas arquibancadas.
Mas, está mais do que provado que torcer de verdade é apoiar o time principalmente nas dificuldades. Torcer na boa é fácil. Torcedor de oportunidades temos aos montes.
Agora, torcidas de verdade, aqui no Brasil temos muito poucas.
Vai Corinthians. Domingo é dia de vitória na nossa casa.
Estaremos lá, apoiando os 90 minutos. Aprendam conosco!

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