
Antigamente ao ver imagens do estádio Olímpico do Grêmio, era possível reparar nas faixas de suas torcidas organizadas, e uma das maiores era a Torcida Jovem. Já em jogos do Internacional as torcidas que se destacavam eram Camisa 12 e Super Fico.

Uma febre de “querer ser argentino” tomou conta nos torcedores do Sul. Primeiro foi a torcida do Grêmio que criou a GERAL DO GRÊMIO. Eles enfeitam o estádio da mesma forma dos argentinos, fixando faixas que vão do setor superior até o térreo do estádio. Fazem barulho com os típicos bumbos argentinos que acompanham um mini prato de bateria, e o pior de tudo, cantam em espanhol. Termos como borracho, trapos e aguante são comuns por lá.

Não satisfeita e com uma vontade tremenda de ser argentina, a torcida do Internacional – do dirigente chorão Fernando Carvalho – também criou sua barra (termo genuinamente argentino que identifica torcidas organizadas) a tal GUARDA POPULAR. E o repertório é o mesmo, músicas de torcidas argentinas que são modificadas em algumas palavras, porém, na maioria das vezes cantadas em espanhol. É meus amigos, eu sei que é ridículo, mas eles realmente acreditam que são portenhos.
Eu sou um fã da forma de como os argentinos se comportam nos estádios e tive a oportunidade de ver de perto quando fui à Buenos Aires e assisti na La Bombonera, Boca x Pachuca (MEX) e no Monumental de Nuñez River Plate x Quilmes. Entretanto, acredito que cada país tenha sua característica e imitar os vizinhos é uma vontade tremenda de ser o que não é.
Talvez seja por esse motivo que no Brasil, ao citarmos torcidas fanáticas, gigantescas e fieis, logo nos vêm à mente a torcida do Corinthians.
Ô ô ô ô, corintiano, maloqueiro e sofredor, Graças a Deus!
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