quinta-feira, 19 de março de 2009

Estádios do mundo.

Futebol como o teatro é uma arte. Podemos fazer algumas analogias entre as duas atividades. O diretor teatral é o técnico de futebol, os atores são os jogadores, público é a torcida, o palco é o campo de jogo e o teatro é o estádio.
E com a graça de Deus e muita coragem, conheci alguns dos principais palcos do mundo.
Em 2005, fui à Buenos Aires e Montevidéu curtir merecidas férias. Claro que uma das primeiras medidas foi verificar se haveria alguma partida nas cidades. Com muita sorte, pois o calendário ajudou, fui a La Bombonera, lendário estádio do Boca, e vi a equipe xeneize ganhar de 4 a 0 do Pachuca do México, válido pela Libertadores daquele ano. Tive a oportunidade de assistir também na capital argentina o jogo River Plater x Quilmes pelo campeonato argentino.
Ao chegar à capital uruguaia, prossegui com a mesma rotina de procura louca por uma partida de futebol. E dois dias após curtir as maravilhas uruguaias, como uma bela parrillada, fui ao Estádio Centenário – palco de primeira Copa do Mundo em 1930 – e vi a vitória do Nacional sobre o Rentistas.
Além de conhecer esses históricos palcos, presenciei de perto o estilo argentino e uruguaio das torcidas.
Durante o período em que morei em Londres conheci o Emirates Stadium, campo do Asenal, no amistoso entre Brasil e Suécia. Assisti também a Fulham x Reading pela Premier League, no Craven Cottage, estádio construído em 1896 às margens do rio Tâmisa. Foi uma verdadeira viagem ao passado, quando torcedores compareciam aos gramados de terno, gravata e cartola na cabeça. Viajei dentro e fora da Inglaterra e em Manchester conheci Old Trafford, chamado de Teatro dos Sonhos pelos fãs do Manchester United e o City of Manchester Stadium, estádio da prefeitura da cidade em que o Manchester City - time de Robinho, Elano e Jô - manda seus jogos.
Viajando por outros países europeus, conheci em Barcelona o Camp Nou estádio do Barça e em Berlim fui ao estádio Olímpico, que foi erguido pro Hittler para as olimpíadas de 1936.
Para um apaixonado por futebol como eu, foram experiências magníficas. Atualmente continuo indo ao bom e velho Pacaembu para ver o meu Coringão.
Mas assim que novas oportunidades surgirem vou correndo atrás de estádios que ainda não conheço.

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