Quando a molecada do Santos não resolve em campo a arbitragem garante o resultado
Como vocês amantes do futebol sabem, o Santos sagrou-se Campeão Paulista NÃO invicto, no último domingo, no Pacaembu (que sem a Fiel fica sem graça) após a derrota para o Santo André.
A equipe praiana já havia armado a festa antes mesmo de entrar em campo, tanto que o plano era para que Giovani, o ídolo deles, entrasse na segunda etapa com a camisa 10, pegasse a tarja de capitão de Robinho e levantasse a taça.
Porém esqueceram de avisar os visitantes sobre as comemorações e o Santo André, mais uma vez, jogou muito e dificultou a vida dos caiçaras.
Nunes abriu o placar aos 30 segundos de jogo e tratou de mostrar aos santistas que a equipe do ABC não havia entregado os pontos em nenhum momento.
O Santos logo empatou numa linda jogada de Robinho que tocou de calcanhar para Neymar. O jovem santista driblou o goleiro, um zagueiro e chutou para o gol.
Mas o Santo André é um baita time e ampliou o placar com o volante Ale, que marcou de cabeça após cobrança de escanteio.
Aí, como aconteceu na partida contra o Coringão, a juizada resolveu compensar a falta de futebol dos santistas e o assalto começou no Pacaembu.
O Santo André fez mais um gol de cabeça com o ótimo atacante Rodriguinho, mas a bandeirinha viu, e só ela viu, impedimento do atleta e anulou o tento andreense.
Neymar que é muito bom mas cai demais, arrumou uma bagunça após simular uma falta e no tumulto Léo do Santos e Nunes do Santo André foram expulsos.
Para confirmar a ladroagem o árbitro Sálvio Espínola Fagundes Filho não marcou falta de Robinho que visivelmente deu uma solada no volante Gil em disputa pela bola. Na seqüência da jogada Ganso – esse é craque, tem que ir pra Copa – deu de calcanhar para Neymar, mais uma vez, empatar o jogo.
Ainda no primeiro tempo o Santo André fez o terceiro gol com Braquinho. No final da primeira etapa a equipe santista perdeu mais um jogador, após Marquinhos dar um carrinho por trás no adversário e ser expulso.
No segundo tempo os papeis de inverteram: o Santos parecia um time pequeno e só defendia e o Santo André atacava demais.
Roberto Brum entrou no lugar de Neymar, jogou 4 minutos e foi expulso também.
Para completar a ajuda aos meninos da Vila o juizão deixou Ganso fazer o que quis na partida. O craque santista segurava a bola em demasia retardando o jogo e o juizão nada fez. Com 3 a 2 no placar o título ficou com os praianos.
Ouvi da maioria dos jornalistas esportivos que o Santos mereceu o título e que seria um pecado se a molecada não levantasse o caneco. Discordo! Como já disse anteriormente, futebol não é merecimento, mas sim competência. O Santo André foi competente na final. Todos os clubes sabiam do regulamento do campeonato, portanto não adiantaria nada fazer uma série de pontos na primeira fase e perder no final. Foi o que aconteceu com o Santos, que brilhou na fase de classificação, despachou a bambizada (isso não é difícil) e foi campeão com uma GRANDE ajuda da arbitragem. Isso é fato. No final Giovani não entrou em campo e não levantou a taça, assim como 1995.
terça-feira, 4 de maio de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário