segunda-feira, 29 de junho de 2009

Grande Lucio

Nos dias de hoje, em que os jogadores estão mais preocupados com cortes de cabelo, brincos e fitas nos punhos, é bonito ver o choro do capitão brasileiro

Ele está longe de ser o mais técnico dos zagueiros, mas sua seriedade em campo compensa. Sempre com a cara fechada, de pouco amigos, Lúcio é sinônimo de raça da atual seleção brasileira. Um dos pouco jogadores que ficaram daquele grupo que em 2002 foi pentacampeão no Japão.
Cria do Internacional de Porto Alegre, o zagueiro brasileiro fez muito sucesso na europa. Eu disse fez, porque seu clube, o Bayern de Munique não quis renovar seu contrato e Lúcio está desempregado. Pelo menos momentaneamente, pois um jogador nos seus moldes não fica muito tempo sem clube.
Foi emocionante vê-lo chorar após o terceiro gol brasileiro, diante dos americanos, numa final que entrou para história graças ao adversário. Todos apostavam no Brasil, mas os Estados Unidos no primeiro tempo ganhavam por 2 a 0. Na segunda etapa a seleção jogou muito e virou o placar para 3 a 2.
Ao final da partida, enquanto Robinho - que não jogou nada - logo pegou um batuque e quis aparecer nas câmeras e Maicon, André Santos e Felipe Melo também comemoravam no gramado, Lúcio abraçava todos os membros da comissão técnica aos prantos. Algo raro no futebol atual.
Se tivéssemos 11 Lúcios em campo seria mais fácil gostar da seleção brasileira, que nos últimos anos perdeu a identidade com a torcida pela imensa quantidade de jogadores "estrangeiros" desinteressados com o manto amarelo.
Valeu Lúcio, se quiser pode jogar lá no Coringão, tem vaga pra você ao lado do Chicão.

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