Rubens chegou em segundo e chegou muito bem. As viúvas puderam dizer que ele não consegue nem largar direito. Ele largou mal, problema no câmbio da Brawn que fez também Jenson perder uns 4 segundos no pit stop, mas conseguiu se recuperar apesar do carro avariado. Sobrou para Barrichello mostrar que além de veloz o carro da Brawn é confiável e resistente, pois se mostrou em condições de estar na zona de pontuação, mesmo sem o aerofólio dianteiro e o polêmico difusor inteiros. Irão dizer que só chegou em segundo porque os outros quebraram. Novamente sobrou para Rubens provar que a BrawnGP é uma equipe de sorte. E para ser campeão é preciso ter sorte. Principalmente quando não se pode contar com um segundo piloto oficial te ajudando a ganhar corridas. Button passeou na Austrália, primeiro lugar mais que merecido. Barrichello está no caminho certo para conquistar o mundial, desta vez, só depende dele.
A festa de Jenson, Rubens e Ross no pódio de Melbourne foi um sinal de que talvez ainda exista uma esperança de que aquela Fórmula 1, que o Sr. Marco Antonio tanto admirou esteja ressurgindo, uma F1 feita por gente que gosta de correr, não por corporações interessadas em vender carros. Talvez isso ainda esteja distante e esse blogueiro esteja sendo romântico, mas parece que tem uma luz no fim da reta.
Um detalhe, tanto Rubens quanto Jenson tinham as cores da equipe nos respectivos capacetes, cobrindo as cores individuais de cada um. A leitura que se faz é de que, por enquanto, todos correm em e pela equipe.
P.
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