Futebol é a paixão nacional e essa paixão sempre conquistou as torcidas através dos ídolos. Mas com o passar dos anos, a profissionalização dos atletas e a Lei Pelé, hoje é quase impossível apontar quem são os novos ídolos. Com exceção de Palmeiras e São Paulo que ainda possuem em seus goleiros o verdadeiro significado dessa palavra, os clubes brasileiros estão carentes desse tipo de jogador.
Era muito fácil associar o craque ao clube, por exemplo, Ademir da Guia - Palmeiras, Zico - Flamengo, Falcão - Internacional, Reinaldo - Atlético-MG entre outros.
Alguns craques defenderam o Corinthians, fizeram história e ganharam títulos, de Ronaldo (goleiro) à Tevez - talvez nosso último ídolo - alguns jogadores deixaram saudades à Fiel.
Mas para mim e muitos corintianos fica fácil apontar o craque, o verdadeiro ídolo. Trata-se de José Ferreira Neto, ou simplesmente NETO.
Vindo do Palmeiras em 1989, numa troca conturbada com Ribamar, o xodó da Fiel fez história.
Canhoto e exímio cobrador de faltas, Neto marcou época no Corinthians. Em 1990 levou o Timão nas costas e conquistou o primeiro título nacional do alvinegro.
Além dessa façanha, Neto era raça pura e um grande corintiano.
Infelizmente parou de jogar cedo demais, mas seus pouco mais de três anos defendendo o Coringão foram o bastante para que a Fiel jamais o esquecesse.
Segue abaixo algumas pinturas do ETERNO XODÓ DA FIEL!
http://www.youtube.com/watch?v=rDNx0OSyAt4
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
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Realmente Vinicius, os idolos acabaram, aqueles como vc citou que estavam intimamente ligados ao clube. Dizia-se o Neto, do Corinthians, ou o Tostão do Cruzeiro, ou o Reinaldo, do Atlético. Até mesmo qdo algum deles, no caso do Tostão, jogou em outro clube, tinha que se citar a fase, O Tostão, em sua fase no Vasco, por exemplo, de tão ligado ao clube o idolo estava. Hoje, com o culto a personalidade o efeito é contrário... O nome do jogador é o que importa, ele não tem mais ligação com nenhuma camisa, os clubes são somente locais para se ganhar mais dinheiro, mais visibilidade. Coisa dos novos tempos talvez, o fato é que hoje, para os clubes, os únicos idolos somos nós, os torcedores.
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